quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Filmes para refletir sobre nossa profissão: O SORRISO DA MONALISA

Em 1953, a recém-graduada Katherine Watson (Julia Roberts) torna-se professora de História da Arte do respeitado e conservador colégio Wellesley. Decidida a lutar contra normas tradicionais que existem na sociedade e no próprio colégio, a jovem professora inspira suas alunas, como Betty (Kirsten Dunst) e Joan (Julia Stiles), a vencer seus desafios de vida. Uma espécie de Sociedade dos Poetas Mortos na versão feminina.
Alguns especialistas chegaram a comparar “O Sorriso de Mona Lisa” ao vibrante e inspirador “Sociedade dos Poetas Mortos”, diziam que esse recente sucesso de Julia Roberts seria a versão feminina do bem-sucedido filme estrelado por Robin Williams e dirigido por Peter Weir. Talvez tenham sido iludidos pela atmosfera dos anos 1950 e pelo ambiente fechado de uma escola para moças, referências parecidas com aquelas percebidas em “Sociedade dos Poetas Mortos” (diferenciando-se apenas pelo fato de que “Sociedade” tem como pano de fundo uma escola de Ensino Médio, exclusiva para garotos, enquanto “Mona Lisa” retrata uma faculdade para moças).
A despeito de eventuais semelhanças, “Mona Lisa” não é um filme cujo principal enfoque está na educação libertadora, esclarecedora, em que se pretende que os estudantes percebam a riqueza da literatura ou da poesia como elementos definidores da essência da humanidade. Há alguns momentos e ações que nos levam a crer que a personagem Katherine Watson, vivida por Julia Roberts, tem perfil assemelhado ao do professor John Keating (Robin Williams) do filme de Weir (“Sociedade”).
Ela também está imbuída da idéia de que através de suas aulas é possível dar maior autonomia e preparo para que suas alunas enfrentem o mundo. Sua personagem também é obrigada a renovar o fôlego do curso que ministra com algumas variações didáticas pouco comuns ao universo da faculdade em que trabalha. A jovem professora de história da arte vivida por Roberts é, entretanto, muito mais que uma profissional em busca de renovação em seu trabalho pedagógico, ela é o protótipo de mulher moderna, livre, desimpedida e que quer quebrar as barreiras do mundo machista em que vive.


   Fotos:

  Trailer: 01 - http://www.youtube.com/watch?v=hBRTuTFR6yo

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